Dentre as propostas previstas para o projeto, se encontram: a realização de visitas de reconhecimento com os professores das escolas municipais para conhecimento inicial das comunidades, atividade que ocorreu no dia 22 de fevereiro na sede da Associação da Comunidade Terra Seca, onde os professores foram divididos em cinco grupos de 10 a 12 pessoas e distribuídos entre as diferentes comunidades; entrevistas dos professores com os membros mais velhos das comunidades, ocorreu no dia 18 de maio, junto a uma atividade de campo realizada pela Profa. Dra. Cristina Wissenbach, integrante do projeto, no âmbito da disciplina História da África e dos Afrodescendentes no Brasil: conteúdos e ferramentas didáticas para a formação de professores do ensino médio e fundamental.
O projeto também conta com a realização de um seminário na universidade como forma de construir uma visão mais ampla sobre o tema a partir da presença de lideranças e pesquisadores, ocorrendo no Departamento de Geografia da USP no dia 29 de março sob o título “Comunidades Quilombolas do Vale do Ribeira: olhares da USP em diálogo”; participação em reuniões de ATPC junto às escolas de Barra do Turvo; grupos de estudos e reuniões quinzenais, bem como uma fase de produção de material didático que será pensado e elaborado pela equipe transdisciplinar da Universidade de São Paulo, a partir de discussões levantadas em grupos de estudos e com diversos encontros destinados à formação de professores das escolas do município.
Como parte de sua principal metodologia o projeto inclui a realização de oficinas temáticas nas comunidades e nas escolas de Barra do Turvo, a partir de eixos definidos coletivamente com as comunidades, sendo pensados durante a realização do projeto Mostra Modo de Vida e Cultura dos Quilombos do Rio Turvo: caminhos pedagógicos e rediscutidos em novas reuniões de planejamento no início do ano.